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A luta dos estudantes em perspectiva intergeracional
POR Cristiano Paixão (*)
Resistir ao esquecimento - uma visão contemporânea da anistia
A busca atual pela re-visão da anistia se desenvolve pelas lentes limitadas e determinantes da atualidade, mas invoca uma pretensão universalizável de enfrentamento político. Hoje, o sentido dessa operação é repolitizar, mais de 25 anos depois, a Constituição de 1988. Artigo de Mauro de Azevedo Menezes e João Gabriel Pimentel Lopes.
POR Mauro de Azevedo Menezes e João Gabriel Pimentel Lopes
50 anos da ditadura militar: um período que não deve ser esquecido
Neste mês de abril o manto da escuridão, da morte, da tortura, da repressão e do silêncio dos cemitérios faz 50 anos. Foram anos de um golpe civil-militar apoiado, articulado desde seu início pelos Estados Unidos em conjunto com as forças de direita, extrema direita, civil e militar do Brasil. Este período sangrento da história de todos nós brasileiros não deve nunca ser esquecido.
POR Ari de Oliveira Zenha
Mercosul ganha Museu dos Direitos Humanos para construir memória e combater esquecimento
POR Marco Aurélio Weissheimer
Alexandre Camanho de Assis: É evidente, hoje, que a lei da anistia não nos serve
Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) fala sobre os desafios da consolidação do Estado de Direito. "Não convive com o Estado de Direito a ideia de perdão a crime, que significa impunidade." Por Fábio de Sá e Silva.
POR Fábio de Sá e Silva
Cezar Britto: "Brasil precisa entender que anistia não é amnésia"
O Brasil precisa livrar-se do hábito de varrer para debaixo do tapete da história as suas abjeções. Precisa entender que anistia não é amnésia, e que um povo que não conhece o seu passado está condenado a repeti-lo. Não podemos continuar a ser a única nação sul-americana vitimada por ditadura militar na segunda metade do século passado a não punir os torturadores. Texto de Cezar Britto.
POR Cezar Britto (*)
Ruy Guerra: O Ovo da Serpente
POR Ruy Guerra, especial para Carta Maior
Pedro e o capitão Malhães
POR Caio Sarack
Ditadura civil-militar criou campos de concentração indígenas
Durante os anos de chumbo, após o golpe de 1964, a Fundação Nacional do Índio (Funai) manteve silenciosamente em Minas Gerais dois centros para a detenção de índios considerados "infratores". Para lá foram levados mais de cem indivíduos de dezenas de etnias, oriundos de ao menos 11 estados das cinco regiões do país. Por André Campos, da Agência Pública.
POR André Campos, da Agência Pública
Cordão da Mentira problematiza os resquícios da ditadura
Em ritmo de "samba-luta" e clima de festa e contestação, o Cordão da Mentira levou às ruas o tema da Ditadura Civil-Militar e seus resquícios, oriundos de uma transição incompleta. Composto por coletivos políticos, grupos de teatro e sambistas de diversos grupos e escolas de São Paulo, o Cordão da Mentira "é diferente porque parte da estética para a política"
POR Natália Natarelli, fotos de Roberto Brilhante
Rogério Sottili: anistia ampla, geral, irrestrita e justa
Há indicativos de que, durante a ditadura o poder executivo de São Paulo perseguiu funcionários por motivação política, participou da ocultação de cadáveres e há denúncias de que cedeu espaços para a prática de tortura. A criação de uma comissão da verdade, parte do reconhecimento do papel desempenhado tanto ao contribuir com a repressão como ao ter, entre seus funcionários, violadores de direitos
POR Rogério Sottili*
Felipe Milanez: a ditadura e os povos mortos da nação
A violência contra os povos indígenas durante a Ditadura merece uma investigação muito mais profunda do que vem sendo conduzida, que deve igualmente atingir àqueles que se beneficiaram do Estado de Exceção às custas do sangue e expropriação. Aprender com o passado significa incluir os povos indígenas como protagonistas nos projetos que impactem seus territórios, um desafio ao neodesenvolvimentismo em curso
POR Felipe Milanez
Entrevista com João Ricardo dos Santos Costa, presidente da AMB
Empossado em dezembro de 2013 na presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros, o Juiz João Ricardo dos Santos Costa se viu como uma das principais vozes da Magistratura no ano em que se completam 50 anos do Golpe que cassaria juízes e interferiria nos Tribunais. Que contornos institucionais buscar para o judiciário, agora que não há amarras autoritárias? Por Fábio de Sá e Silva.
POR Fábio de Sá e Silva
Wanderley Guilherme dos Santos: 1950-2014, o grito e a ferida da democracia
O tradicional berreiro retornou com pompa e circunstância, em 2014. É do jogo. Bem como é conhecido o coral de denúncias vazias, marolas inconsistentes e o sussurrar das más intenções, na imprensa, no parlamento e nas redes sociais. Depende das organizações populares, como dependeu em 64, responder a duas perguntas fundamentais: a ferida de 1950 vai prevalecer? Os adversários vão ganhar no grito?
POR Wanderley Guilherme dos Santos
50 anos do golpe: um encontro de gerações inédito em Porto Alegre
Ato em homenagem aos que resistiram à ditadura reuniu cerca de 2 mil pessoas, estudantes em sua maioria, para ouvir testemunhos de militantes que lutaram contra os golpistas que assumiram o poder, foram presos e torturados. 'A presença de vocês aqui hoje é um alento que não vivi em nenhum momento no pós-ditadura', disse emocionada Suzana Lisboa, uma das homenageadas
POR Marco Aurélio Weissheimer
Sem conseguir conter protestos, Câmara encerra sessão sobre o golpe de 64
A medida conseguiu calar a voz do principal defensor dos militares, deputado Jair Bolsonaro, mas também calou a de outros parlamentares e convidados comprometidos com a luta democrática. Gilney Viana, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, e Iara Xavier, que representava as associações dos familiares de mortos e desaparecidos do período, não conseguiram falar.
POR Najla Passos
Roberto Caldas: "o futuro reserva ao STF uma nova análise da Lei de Anistia"
É para que se complete o processo de transição que precisamos enfrentar o problema da Lei de Anistia de 1979 no Brasil. A expectativa é a de que o STF, levando em consideração a sentença do Caso Araguaia, ainda que entenda por manter a constitucionalidade da Lei, é provável que a declare nula por inconvencionalidade. Texto de Roberto Caldas, juiz brasileiro da Corte Interamericana de Direitos Humanos.
POR Roberto Caldas, juiz brasileiro da Corte Interamericana de Direitos Humanos
Ato em Brasília pede revisão do número de vítimas da ditadura no campo
Estudos preliminares apontam que 1.196 camponeses foram assassinados pela ditadura civil-militar, enquanto Estado só reconhece 29. Dirigente do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) afirma que os números reais são ainda maiores e, por isso, reivindica mais infraestrutura para a Comissão Nacional da Verdade apurar o tema. Reportagem de Najla Passos.
POR Najla Passos
Ditadura matou 1.196 camponeses; Estado só reconhece 29
Financiada pelo latifúndio, a ditadura "terceirizou" mortes e desaparecimentos forçados de camponeses. O resultado disso é uma enorme dificuldade de se comprovar a responsabilidade do Estado pelos crimes. Estudo inédito da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência revela que 97,6% ds 1.196 camponeses vítimas do regime foram alijados do direito à memória, à verdade e à reparação. Os dados serão apresen
POR Najla Passos
Rosa Cardoso: negacionismo militar da ditadura continua
Advogada afirma que segue existindo um negacionismo forte por parte das Forças Armadas brasileiras em tudo o que está relacionado à ditadura e à repressão. 'O silêncio deles é preocupante. Cada vez que a Comissão Nacional da Verdade ou a imprensa os consulta, a fórmula usada por eles é: não há nada para comentar', lamentou Rosa Cardoso, em seminário realizado na USP.
POR @DarioPignotti
Torturador da ditadura se tranca em casa para evitar escracho
Militantes do Levante Popular da Juventude fizeram um escracho, na tarde desta segunda (31), na rua em frente à casa do coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe de 1970 a 1974 de um dos mais brutais aparelhos de repressão da ditadura civil-militar, o Doi-Codi de São Paulo. Hoje com 81 anos, ele é apontado como o responsável por conduzir pelo menos 502 sessões de tortura.
POR Najla Passos
A ditadura de 1964 e o impasse da republicanização inacabada do Brasil
A construção de uma narrativa republicana coerente e de longa duração sobre os acontecimentos do golpe civil-militar de 1964, a ditadura, a transição política conservadora e as suas permanências na democracia brasileira contemporânea é uma tarefa fundamental para fazer a crítica da narrativa liberal-conservadora ainda dominante no país. Por Juarez Guimarães.
POR Juarez Guimarães (*)
A mídia que abraçou a ditadura não faz mea culpa, faz peça publicitária
Em entrevista a Carta Maior, a historiadora Beatriz Kushnir desconstrói a ideia de que houve oposição feroz entre os grandes grupos de comunicação e a censura na ditadura militar. "A autocensura não foi inventada naquele momento. A autocensura é uma prática constante em qualquer empresa de comunicação. Todo jornalista sabe disto. Nos meios de comunicação só é publicado o que o patrão acha conveniente".
POR Caio Hornstein
Comparato: Manutenção da lei da anistia gerará sanções ao Brasil
Em entrevista à Carta Maior, jurista fala sobre as consequências da transição imperfeita para a democracia na vida política e social do Brasil hoje. Na avaliação de Fábio Konder Comparato, se o Supremo Tribunal Federal mantiver a sua orientação contrária ao que prevê o sistema internacional de direitos humanos sobre anistia e tortura, será inevitável que o Estado Brasileiro seja sancionado.
POR Fábio de Sá e Silva
Emir Sader: A esquerda e o golpe
Não houve praticamente resistência, até porque quase não havia setores da esquerda com organização militar e a maioria nem estava politicamente preparada para o golpe. A ocupação dos sindicatos, das sedes das entidades estudantis, dos rádios, foi fulminante, deixando a esquerda sem ação e sem voz.
POR
Tarso Genro: Brasil sofre efeitos de transição imperfeita para a democracia
Em entrevista à Carta Maior, o ex-ministro da Justiça e governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, avalia o estágio da democracia brasileira 50 anos depois do golpe de 64. Para ele, a transição democrática foi jurídica e politicamente completada, sem que se resgatasse para a história o que foi efetivamente a ditadura. A democracia brasileira, defende, ainda vive os efeitos dessa transição imperfeita.
POR Marco Aurélio Weissheimer
Filme desvenda morte de companheira de Lamarca
O longa-documentário "Em busca de Iara", dirigido por Flávio Frederico e com roteiro assinado por Mariana Pamplona, sobrinha de Iara, estreia esta semana em Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio e São Paulo. O filme, que ganhou menção honrosa no festival "É Tudo Verdade" e foi selecionado para outros festivais, no Rio de Janeiro, em Biarritz e Havana, narra a vida da guerrilheira da Polop.
POR Marcel Gomes
A liberdade de realizar uma Marcha pela Ditadura deve ser garantida?
Longe de se tratar de um evento surpresa ou clandestino, a nova Marcha está ancorada em blogs e perfis públicos de redes sociais - em meio a postagens difamatórias contra petistas, mas também contra homossexuais, "mães solteiras"... É legítimo esperar que o Estado intervenha para evitar a propagação de mensagens e a convocação de novas Marchas que procurem deduzir o mesmo "pleito"?
POR Fábio de Sá e Silva
Argentina começa a julgar responsáveis civis de crimes da ditadura
Os atores civis dessa cumplicidade criminal são diversos: funcionários dos poderes Executivo e Judiciário, profissionais da Saúde, pessoal civil de inteligência, integrantes da Igreja Católica, empresários e apropriadores de menores, explica à Carta Maior Lorena Balardini, coordenadora da área de investigação do Centro de Estudos Legais e Sociais, dirigido por Horacio Verbitsky.
POR Marcelo Justo
Mostra 'Resistir é preciso': o Brasil dos resistentes
POR Léa Maria Aarão Reis
Livro "1964" mostra a experiência na construção da democracia
POR Léa Maria Aarão Reis
Senado assume papel central que desempenhou no golpe de 64
Em sessão solene, parlamentares reconheceram que o presidente da casa, arbitrariamente, declarou a vacância da presidência, abrindo espaço para os ditadores assumirem o poder. Senadores de diferentes partidos pediram a revisão da Lei da Anistia para que os torturadores da ditadura possam ser punidos, a desmilitarização da PM, a democratização das forças armadas e a continuidade das reformas de base.
POR Najla Passos
Seleção e ditadura militar: o impulso ao futebol nos anos de chumbo
O tricampeonato coroou todo o projeto de autopromoção política via esporte elaborado pela ARENA. O triunfo esportivo foi sistematicamente atrelado ao "milagre econômico" nas propagandas oficiais. Para prolongar o efeito de 'êxtase popular' gerado por Pelé, Jairzinho e companhia. Mas a derrota de 1974 jogou um balde de água fria nas pretensões arenistas
POR Aníbal Chaim
Documentário revela o destino dos mortos pela ditadura civil-militar no Brasil
Vala Comum é o titulo do filme que João Godoy realizou em 1994 sobre 1.049 ossadas encontradas em uma cova no cemitério Dom Bosco, no bairro de Perus, periferia de São Paulo. O cemitério Dom Bosco foi construído pela prefeitura de São Paulo, em 1971, na gestão de Paulo Maluf e, no início recebia cadáveres de indigentes e vítimas da repressão política. Veja aqui, com texto de Gérson Trajano.
POR Gérson Trajano
Relatório da CV pode favorecer revisão da lei da anistia
POR @DarioPignotti
Há ambiente no Congresso para a revisão da Lei da Anistia?
No Senado, a matéria será submetida à Comissão de Direitos Humanos (CDH) nesta quarta (9). Na Câmara, já acumula pareceres desfavoráveis de duas comissões. Para a presidenta da CDH, senadora Ana Rita (PT-ES), o assunto foi muito debatido pela sociedade em função dos 50 anos do golpe de 1964, ganhou ampla adesão popular e, por isso, a expectativa é de aprovação.
POR Najla Passos
Filha de Prestes pede revisão de Anistia: Um absurdo, um escândalo
POR Maurício Thuswohl
Fotorreportagem: relembrando a ditadura que não acabou
POR Roberto Brilhante
João Goulart: notas para uma retificação histórica
POR Wanderley Guilherme dos Santos
Thiago Mendonça: o cinema brasileiro é marcado por um histórico de reconciliação
POR Rodrigo Giordano
Leblon: A exumação do presente
POR Saul Leblon
Venício Lima
Lembrar para não esquecer
Antonio Lassance
O golpe de 1º de abril e seu arsenal de mentiras
Maria Inês Nassif
O que procuram, a farsa ou a tragédia?
Chile: Do 'venceremos' de Allende ao 'vem, seremos'
Talvez seja necessário reformar o 'Venceremos', de Allende, por um 'Vem, seremos'; que é um chamado a não ficar por baixo, a não deixar de pensar como vamos conviver (viver com). Enfim, a ser. E assim sendo, construir um discurso em que a acumulação de bens não seja a medida de todas as coisas, em que cada um possa definir suas próprias finalidades na vida.
POR Aldo Torres - Diario Universidad de Chile
EUA operam hoje nos moldes da Operação Condor, diz jornalista norte-americano
Após os atentados de 11 de setembro, as operações clandestinas ordenadas ou consentidas pelos presidentes George Walker Bush e por Barack Obama repetiram o mesmo formato do terrorismo de Estado exercido na década de 1970 pelo grupo do qual Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia faziam parte, diz o jornalista investigativo John Dinges, em entrevista à Carta Maior.
POR @DarioPignotti
Democracia de efeito moral
Quanto mais longe dos postos de gestão da vida das populações e dos palácios e escritórios da administração do Estado, quanto mais distante dos centros urbanos e econômicos, e quanto mais próximo das periferias e das classes populares, mais escutaremos os movimentos relacionarem a ditadura com o atual regime político. Por Edson Teles.
POR Edson Teles, professor de filosofia política na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Política
Democracia de efeito moral
Caio Hornstein e Rodrigo Giordano
50 anos do golpe: uma entrevista com Silvio Tendler (I)
Silvio desenhou um paralelo entre a produção do cinema político brasileiro e das excelentes produções argentinas do mesmo gênero nos últimos 50 anos. Criticou a política para o cinema da Ancine (Agência Nacional de Cinema); a precariedade dos canais de exibição, distribuição e circulação dos filmes nacionais políticos e a concentração das salas em shoppings centers. Por Léa Maria Aarão Reis.
POR Léa Maria Aarão Reis
Procurador argentino investigará morte de Jango
Para o promotor Miguel Angel Osorio, responsável por vários casos ressonantes da rede terrorista tecida pelas ditaduras sul-americanas nos anos 70, não restam dúvidas de que o presidente João Goulart foi vítima da Operação Condor. Segundo ele isso está demonstrado em documentos oficiais e a justiça argentina investigará o caso a fundo. Em entrevista à Carta Maior, ele fala sobre essa investigação.
POR @DarioPignotti
A grande mídia e o golpe civil-militar de 64
Através, inclusive, da criação de um vocabulário novo, é necessário relembrar o papel - para alguns, decisivo - que a grande mídia desempenhou na preparação e sustentação do golpe militar. A análise é de Venício A. de Lima.
POR Venício A. de Lima
POR
"Ditadura selou aliança entre latifúndio e burguesia industrial", afirma professora
Segundo Larissa Bombardi, professora de Geografia da USP, o período de 1964-85 serviu para concentrar mais a estrutura fundiária brasileira. Esse cenário acelerou os processos de expulsão dos camponeses de maneira ainda mais violenta.
POR Caio Sarack
Paulo Kliass
O golpe militar
de 1964 e a modernização conservadora
Antonio Lassance
Sete lições que já deveríamos ter aprendido sobre o golpe de 1964 e sua ditadura
Antonio Lassance
A ditadura e seus psicopatas de ontem e de hoje
Francisco Carlos Teixeira
A Anistia, o STF, Amarildo e Dona Claudia Ferreira
As filhas e os filhos das vítimas da ditadura
Por Milton Pomar.
POR Milton Pomar
Como a mídia defendeu o golpe defendendo a democracia?
Por Venício A. de Lima.
POR Venício A. de Lima
O comprometimento com o ofício do historiador
POR Caroline Silveira Bauer (*)
Por que não houve uma resistência significativa?
POR Flávio Aguiar
Eric Nepomuceno: A verdade e a impunidade
Aos 50 anos do golpe que derrubou o governo de João Goulart, a verdade começa, aos poucos, a se desenterrar. Isso ocorre sob o respaldo de uma lei esdrúxula e infame de autoanistia decretada pelos militares no início do declínio da ditadura, e que foi ratificada de forma tão surpreendente quanto abjetamente covarde pelo Supremo Tribunal Federal há quatro anos.
POR Eric Nepomuceno - Página/12
Militares chilenos condenados por crimes na ditadura
Os militares foram condenados com 10 anos de cadeia pelo homicídio, em outubro de 1973, durante a ditadura de Augusto Pinochet, de um funcionário do FMI, dois turistas argentinos, um militante da direita chilena, um estudante universitário e outro cidadão chileno. Os condenados sequestraram as vítimas do lugar onde dormiam, levaram-nas para um centro de detenção e, em seguida, simularam uma tentativa de fuga para assassiná-las.
POR Página/12
Justiça argentina pedirá a Interpol prisão de ex-repressor
A Justiça argentina vai solicitar para a Interpol a detenção do ex-repressor argentino Claudio Vallejos, preso em Santa Catarina desde o dia 4 de janeiro sob a acusação de estelionato. Segundo depoimento do próprio Vallejos, sua base de operações era a famigerada ESMA, centro de repressão clandestino durante a ditadura, onde foram “desaparecidos” e assassinados cerca de 5 mil militantes. Com sua prisão no Brasil, os juízes responsáveis pela causa ESMA querem iniciar um processo de extradição de Vallejos para a Argentina.
POR Da Redação
'Anjo da Morte' é condenado à prisão perpétua na Argentina
Um dos símbolos macabros da ditadura argentina, Alfredo Astiz foi chefe de inteligência do Grupo 3.3.2 da Marinha, e um dos primeiros integrantes da Escola Superior de Mecânica da Armada (ESMA) reconhecido publicamente como um brutal repressor no final da década de 70. Em sua lista de acusações estão os assassinatos de Azucena Villaflor, fundadora das Mães da Praça de Maio, e das monjas francesas Alice Domon e Leonie Duquet, torturadas na ESMA e jogadas no mar. Outros 17 ex-marinheiros foram condenados por crimes de lesa humanidade. A reportagem é de Francisco Luque, direto de Buenos Aires.
POR Francisco Luque - Correspondente da Carta Maior em Buenos Aires
Identificados restos de quatro pessoas desaparecidas na ditadura argentina
Uma equipe multidisciplinar, encabeçada pelo juiz Horacio Cattani conseguiu a identificação de quatro jovens desaparecidos na década de 70, pelo esquema repressivo da ditadura militar argentina. São eles: Carlos López (28 anos, delegado sindical e trabalhador de um curtume), Ana Teresa Diego (22 anos, estudante de Astronomia, na foto), Josefina Elvira Thompson (31 anos) e Marta Edith Veiga (23 anos, estudante de Arquitetura). A reportagem é de Francisco Luque.
POR Francisco Luque - Buenos Aires
Comissão da Verdade institui grupo para investigar Operação Condor
Considerada a maior ação de terrorismo de estado da América Latina, a Operação Condor custou a vida de um número ainda não confirmado de militantes de esquerda. Entre as vítimas brasileiras sequestradas, torturadas, mortas ou desaparecidas estão o coronel Jefferson Cardim, o jornalista Edmur Péricles, o pianista Francisco Tenório, a estudante Jane Vanini, dentre muitas outras.
POR Najla Passos e Rafael Santos
“Você tem de saber que tem pais e que eles não te abandonaram”
Paula Logares foi a primeira neta recuperada pelas Avós da Praça de Maio, por meio do exame de DNA. Após um trabalho pessoal quase detetivesco, sua avó Elsa localizou-a em 1982 em poder de um repressor, mas somente em 1987 pode recuperar sua identidade. Ela contou sua história e deixou uma mensagem para outros jovens que foram tirados de seus pais durante a ditadura militar na Argentina. A reportagem é de Alejandra Dandan, do Página/12.
POR Alejandra Dandan - Página/12
"O Brasil ainda não abriu os arquivos da Guerra do Paraguai"
Em entrevista à Carta Maior, o jornalista argentino Horacio Verbitsky, um dos maiores conhecedores dos sistemas repressivos na América Latina, analisa o peso dos arquivos na busca da verdade e da justiça, detalha o funcionamento da 'multinacional do crime' que foi a Operação Condor e destaca as particularidades que fazem do Brasil um país que ainda guarda documentos secretos sobre a ação dos militares nos anos de chumbo. "O Brasil é o caso mais extremo no Cone Sul, ainda mantém em segredo os arquivos da Guerra do Paraguai".
POR Eduardo Febbro - Correspondente da Carta Maior em Paris
Pilotos dos vôos da morte mais perto do juri
A Justiça argentina confirmou os processos, com prisão preventiva, de quatro pilotos e um advogado pelos vôos da morte durante a ditadura militar. A medida envolve três ex-oficiais identificados como pilotos do vôo noturno de 14 de dezembro de 1977 no qual foram assassinadas as freiras francesas, as fundadoras das Madres de Plaza de Mayo e os familiares sequestrados na Igreja da Santa Cruz. O advogado Gonzalo Torres de Tolosa e o suboficial naval Rubén Ormello completam a lista.
POR Diego Martínez - Página/12
Ditadura brasileira foi cérebro da repressão na América Latina
A verdade sem rasuras. Na medida em que se tem acesso aos papéis da ditadura brasileira, mesmo àqueles com nomes cobertos por tarjas pretas, fica exposta a falsa história oficial sobre sua participação supostamente secundária e breve na Operação Condor. Documentos mostram que Brasil serviu como cérebro logístico da repressão na América Latina. Militares brasileiros espionaram, prenderam e entregaram cidadãos de outros países para "ditaduras amigas".
POR Dario Pignotii - Página/12 - Especial para Carta Maior
Prisão de repressor argentino pode abastecer CV
Os organismos de segurança brasileiros desconheciam a vinculação de Claudio Vallejos com a prática de crimes contra a humanidade. Nos anos 80 havia reconhecido ter assassinado e torturado, assim como ter participado com Alfredo Astiz do assassinato do pianista Francisco Tenório Cerqueira Junior. "Essa confissão, de 26 anos atrás, agora pode ter toda a atualidade do mundo e pode ser tratada na Comissão da Verdade. Temos na prisão o repressor que conhece e também parece que participou na desaparição de um cidadão brasileiro em Buenos Aires", diz Rose Nogueira, do grupo Tortura Nunca Mais. A reportagem é de Darío Pignotti, do Página/12.
POR Darío Pignotti - Página/12
Militares brasileiros arrotam um poder que não têm
Em entrevista à Carta Maior, concedida em Roma, o jornalista argentino Horacio Verbitsky fala sobre as pressões militares que o governo brasileiro ainda sobre no tema da Comissão da Verdade. Para ele, essas pressões não demonstram força, mas o contrário. "A verdade é que são ridículos. Insisto, creio que a capacidade de resistência dos militares é zero, é nula. Eles estão arrotando um poder que não têm mais".
POR Darío Pignotti - Especial para Carta Maior
"Brasil é omisso diante do terrorismo de Estado"
Jornalista que testemunhou e relatou o sequestro dos uruguaios em Porto Alegre fala sobre a Operação Condor no Sul do país e opina quanto à Comissão da Verdade. Em entrevista à Carta Maior, Luiz Cláudio Cunha diz que uma das coisas que o aflige é a "capa de indiferença da opinião pública e a bizarra cobertura legal que o Supremo Tribunal Federal dá à vergonhosa impunidade de torturadores e criminosos da ditadura".
POR Daniella Cambaúva e Waldemar José
Lilián Celiberti três décadas depois
Prova viva da chamada Operação Condor, a uruguaia que foi presa e torturada em Porto Alegre-RS encara o passado sombrio “como um dever cidadão” . Em entrevista concedida à Carta Maior, Lilian Celiberti, que hoje trabalha na Articulação de Organizações Feministas do Mercosul, se descreve como uma “militante dos direitos das mulheres, dos afrodescendentes, dos direitos humanos”. E é nessa luta pelos direitos humanos que seu passado tem espaço em sua vida. A reportagem é de Daniella Cambaúva e Waldemar José.
POR Daniella Cambaúva e Waldemar José
A batalha de Argel na América do Sul
Os choques elétricos, os métodos de interrogatórios, os sequestros em plena noite, a tortura sistemática, a guerra psicológica, os desaparecimentos e os voos da morte são técnicas que foram transmitidas pelos oficiais franceses aos militares sulamericanos. O cérebro destas doutrinas foi o coronel Roger Trinquier (foto). Professor na Escola das Américas dos EUA, Trinquier é o maior ideólogo francês da guerra suja cujo lema principal, a partir dos anos 50, foi que “a tortura é um elemento importante na guerra moderna contrarrevolucionária”. O artigo é de Eduardo Febbro, direto de Paris.
POR Eduardo Febbro - Paris
Uma onda incontrolável
Para além do debate no Uruguai, talvez convenha inscrever a sentença da Corte Interamericana contra a anistia para torturadores e suas consequências em uma onda que supere o caso dos uruguaios: a onda do Direito Internacional e dos Direitos Humanos. Os exilados argentinos e os organismos de direitos humanos tomaram princípios adotados no Julgamento de Nuremberg contra lideranças nazistas. De lá para cá, esses princípios se fortaleceram em vários países que não querem deixar impunes os crimes cometidos pelas ditaduras e seus agentes. O artigo é de Martín Granovsky.
POR Martín Granovsky - Página/12
Uruguai aceita pedidos de extradição de repressores
A Suprema Corte de Justiça do Uruguai aceitou outro pedido de extradição de seis repressores uruguaios por delitos cometidos durante a última ditadura militar em solo argentino. Trata-se de um pedido enviado à Justiça uruguaia em 2006, no marco da investigação por crimes de lesa humanidade cometidos no centro clandestino de detenção conhecido como “Automotores Orletti”, o local que serviu de base nacional da Operação Condor.
POR Ailím Bullentini - Página/12
Ministra diz que Brasil vai colaborar no caso de argentino desaparecido
Domingo Campiglia e Monica Binstock, cidadã argentina, foram sequestrados em março de 1980, no aeroporto do Rio de Janeiro, e levados para um campo de concentração argentino e desde então continuam desaparecidos. “O caso do ítalo-argentino foi reconhecido pela Comissão de Desaparecidos (criada em 1995) e já é um caso significativo para o Brasil”, disse a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
POR Redação
Os arquivos da ditadura que os militares brasileiros querem ocultar
Documentos da ditadura militar brasileira, obtidos pelo jornal Página/12, trazem detalhes inéditos dos arquivos que a presidenta Dilma Rousseff quer tornar públicos. Militares resistem à divulgação desses arquivos. Matéria publicada neste domingo no jornal argentino traz informações sobre atuação de Azeredo da Silveira, chanceler do general Geisel, que antes de assumir o Itamaraty comandou a embaixada na Argentina, onde teria sido um "pioneiro do terrorismo de Estado regionalizado". Da leitura de centenas de papéis em poder do Página/12 fica claro que os contatos eram frequentes, e grande a afinidade dos militares brasileiros com os golpistas de 1976 na Argentina. A reportagem é de Dario Pignotti.
POR Dario Pignotti - Página/12
Jornalista chilena defende investigação sobre morte de Jango
Mônica González, autora de várias investigações envolvendo a Operação Condor, acredita que a morte do ex-presidente brasileiro João Goulart durante seu exílio na Argentina tem "a marca" do esquema repressivo coordenado das ditaduras sulamericanas. A jornalista considera que há elementos suficientes para supor que o presidente João Goulart foi vítima ca Condor e que a prova disso exige uma investigação coordenada em várias países. González considera "plausível' a hipótese do envenamento.
POR Dario Pignotti
Ditadura brasileira soube do golpe no Chile um mês antes
Documentos secretos do Itamaraty comprovam que a ditadura brasileira sabia do golpe de estado no Chile mais de um mês antes do presidente Salvador Allende (foto) ser deposto, reforçam a tese de que golpistas brasileiros foram, ao lado dos Estados Unidos, os principais articuladores do golpe que derrubou o primeiro presidente socialista eleito pelo voto popular no mundo, e ainda demonstram o intenso monitoramento das atividades dos exilados brasileiros que viviam naquele país. A reportagem é de Najla Passos.
POR Najla Passos - Brasília
O general francês que veio ensinar a torturar no Brasil
O general francês Paul Aussaresses, promotor do uso da tortura na guerra colonial da Argélia, foi adido militar no Brasil entre 1973-1975 e instrutor no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus, criado por oficiais brasileiros formados na não menos famosa Escola das Américas. Amigo do ditador João Figueiredo e do delegado Sérgio Fleury, Aussaresses já admitiu em livros e entrevistas a morte de um mulher sob tortura em Manaus, que teria vindo ao Brasil para espionar Figueiredo, e que a ditadura brasileira participou ativamente do golpe contra Allende. O artigo é de Eduardo Febbro.
POR Eduardo Febbro - Paris
Francisco Tenório Cerqueira Júnior, Operação Condor e Rosa Maria da Cunha
À Carta Maior, a advogada Rosa Maria Cardoso da Cunha (foto), designada para a Comissão da Verdade pela presidenta Dilma, relata investigação a respeito do sequestro e desaparecimento do pianista Francisco Tenório Cerqueira Jr., que acompanhava Vinícius de Moraes em sua turnê argentina em 1976. Episódio aponta cumplicidade entre marinha argentina e antigos membros do Itamaraty dentro da Operação Condor, que tem outros 10 casos de vítimas brasileiras invetigados pela comissão.
POR Dario Pignotti
FSM 2006, Caracas: Operação Condor continua na América Latina
Associação Americana de Juristas denunciou que a prática sistemática da tortura e os desaparecimentos políticos permanecem na América Latina. Agora, os subversivos são os sem-teto, sem-terra, defensores de direitos humanos e jornalistas.
POR Fernanda Sucupira
Juiz argentino ordena prisão de políticos e militares por tortura
Dois ex-ministros e 11 ex-chefes militares da ditadura militar tiveram sua prisão decretada por envolvimento em casos de tortura e assassinato de opositores políticos durante a Operação Condor, um plano articulado pelos governos militares do Cone Sul.
POR Marco Aurélio Weissheimer
Operação Condor: as marcas da diplomacia da repressão
Sobreviventes do centro clandestino Automotores Orletti, localizado em Buenos Aires, entregaram ao juiz argentino Norberto Oyarbide cópias de telex e cartas que provam o intercâmbio de informação (entre as ditaduras uruguaia e argentina) para identificar “subversivos”. Os documentos fornecem uma radiografia muito clara das operações obscuras e ilegais praticadas pelas sedes diplomáticas uruguaias radicadas na Argentina. A reportagem é de Alejandra Dandan, do Página/12.
POR Alejandra Dandan – Página/12
Protesto expõe ações da Operação Condor no Brasil
Em Porto Alegre, cerca de 70 manifestantes ligados ao Levante Popular da Juventude se concentraram às 9 horas da manhã em frente à casa do coronel Carlos Alberto Ponzi, ex-chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) na capital gaúcha e um dos 13 brasileiros acusados pela Justiça italiana pelo desaparecimento do militante político Lorenzo Ismael Viñas, em Uruguaiana, em 1980. Caso expõe ações conjuntas realizadas por policiais e militares brasileiros e argentinos durante a ditadura.
POR Marco Aurélio Weissheimer
“Há muita coisa a ser investigada sobre a Operação Condor”
O poeta argentino Juan Gelman foi um dos principais convidados da Primeira Bienal do Livro e da Leitura, de Brasília. Em entrevista ao Página/12, ele comenta as recentes declarações do ex-ditador argentino Jorge Videla, fala sobre a Operação Condor e sobre o muito que ainda precisa ser revelado para se conheça a verdade e se faça a justiça. "Não estamos falando de velhas feridas, mas sim de feridas abertas que latejam como um câncer no subsolo da memória e na medida em que não são fechadas com a verdade, fazem toda sociedade adoecer".
POR Darío Pignotti - Página/12
Documentos deta- lham ações de dita- duras de Argentina, Uruguai e Chile
Documento da Polícia Federal argentina fornece detalhes sobre a coordenação das forças repressivas argentinas, chilenas e uruguaias, e suas ações contra seus opositores. O documento foi apresentado por dirigentes políticos e sindicais uruguaios, sobreviventes do centro de detenção clandestino "Orletti", ao juiz Norberto Oyarbide, que julga a causa que investiga crimes contra cidadãos uruguaios, chilenos e de outros países, cometidos no marco da operação Condor.
POR Francisco Luque - De Buenos Aires
Procurador vê "lacunas" em arquivamento do caso Campiglia
Coordenador do grupo de trabalho Justiça de Transição, criado pelo MP Federal, o procurador Ivan Marx põe em dúvida o arquivamento do processo sobre o desaparecimento dos cidadãos argentinos Horácio Campiglia e Mónica Binstock, presos no aeroporto internacional do Galeão, em 12 de março de 1980. Documentos da embaixada dos EUA em Buenos Aires revelam que o casal teria sido vítima de um dos braços da Operação Condor, com militares brasileiros e argentinos agindo em parceria.
POR Rodrigo Otávio
Golpe no Paraguai revela nova face da Operação Condor, diz ativista
Em entrevista à Carta Maior, o mais importante ativista dos direitos humanos paraguaio, Martin Almada, disse que o golpe que destituiu Fernando Lugo da presidência revela a atualidade da Operação Condor, a maior ação articulada de terrorismo de estado já imposta ao povo latino-americano. Para Almada, essa nova Condor é muito mais abrangente do que a iniciada em 1964, no Brasil: é mais suave, global e revestida de uma capa pseudodemocrática, por meio da cooptação dos parlamentos.
POR Najla Passos - Brasília
Governo brasileiro quer verdade sobre Jango e Plano Condor
Por meio de uma iniciativa inédita no Brasil, cujos governos civis não quiseram investigar o Plano Condor, a presidenta Dilma Rousseff resolveu tomar a iniciativa no assunto, através de suas principais colaboradoras na área, a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e Rosa Cardoso, que foi sua advogada nos anos da resistência à ditadura e integra hoje a Comissão Nacional da Verdade. A Carta Maior falou com ambas neste sábado (4) sobre as investigações envolvendo a morte do ex-presidente João Goulart. Por Darío Pignotti.
POR Darío Pignotii (@DarioPignotti)
Cartas de Geisel a Videla mostram elos da Operação Condor
Um dos segredos melhor guardados da Operação Condor foi a participação do Brasil e a sua conexão com a Argentina. A história dessa associação delituosa só será revelada quando Washington liberar os documentos brasileiros com a mesma profusão com que liberou os documentos sobre a Argentina e o Chile. Documentos até hoje secretos, obtidos por carta Maior, mostram correspondência entre Jorge e Videla e Ernesto Geisel e indicam colaboração das duas ditaduras no pacto terrorista que foi a Operação Condor. Por Dario Pignotti.
POR Dario Pignotti (@DarioPignotti)
Décadas depois, Operação Condor ainda gera polêmica
Considerada a maior operação de terrorismo de estado praticada contra a população da América Latina, a Operação Condor ainda está envolta em controvérsia. Os pontos mais obscuros são a data efetiva do início da operação, o grau de participação dos EUA. O consenso é que a operação foi oficializada em reunião realizada no Chile, em 1975. Assinam sua ata de fundação representantes dos governos de Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile.
POR Najla Passos - Brasília
Operação Condor envenenou Neruda e Jango?
As suspeitas de envenenamento ganharam mais força essa semana quando o ex-chofer de Pablo Neruda, Manuel Anaya, declarou à agência italiana ANSA, que o possível responsável pela intoxicação foi o agente Michael Townley (foto), que serviu a CIA estadunidense e a DINA, o organismo de inteligência política da ditadura chilena, criado por Manuel Contreras que adotou como um de seus modelos o SNI brasileiro. Investigação sobre morte de João Goulart acompanha andamento do caso envolvendo o Nobel de Literatura. Por Dario Pignotti.
POR Dario Pignotti (@DarioPignotti)
Plano Condor: o que ainda resta para ser investigado
Colóquio realizado no Senado francês abordou a cadeia polifônica deste eixo do mal composto pelas ditaduras da América do Sul. Longe de ter terminado, o ciclo das investigações continua ao ritmo das novas descobertas. O melhor resumo do que ainda resta a ser feito foi feito pelo promotor argentino Miguel Ángel Osório. Tudo sempre gira em torno do problema da verdade enterrada.
POR Eduardo Febbro
Maria do Rosário: Estamos exumando a Operação Condor
Em entrevista exclusiva à Carta Maior a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, assegura que "a exumação é só um dos passos, dado que nosso trabalho junto à família e à Comissão da Verdade começou há um longo tempo, quando a presidenta Dilma nos encomendou dar prioridade ao esclarecimento da morte". Por Dario Pignotti.
POR @DarioPignotti
Documentos revelam conexão entre Itamaraty e Operação Condor
Exclusivo: Documentos - um elaborado por um agregado militar na Embaixada do Brasil em Buenos Aires, e o outro redigido por um quadro do Centro de Informações no Exterior do Itamaraty - descrevem o rapto do coronel Cardim Osorio, considerado um inimigo do general Geisel. Por Dario Pignotti
POR Dario Pignotti*
Habegger e Barbosa querem a desconstrução da Operação Condor
"Considero que em algum momento, com a chegada de novos ministros ao Supremo Tribunal, irá mudando a posição atual, que é favorável à Anistia", declarou Joaquim Barbosa a este repórter, depois de oferecer uma entrevista coletiva a uma dezena de correspondentes estrangeiros. "Ministro, posso citar seu comentário?", perguntei. "Cite e ponha que me inclino a favor dos julgamentos" respondeu.
POR Dario Pignotti - @DarioPignotti
Plano Condor: Itália espera que STF ponha fim à impunidade
Meio século depois do golpe de Estado o Supremo Tribunal Federal mantem em vigor a (auto) anistia de Figueiredo além de permanecer na retaguarda das cortes sul-americanas em matéria de direitos humanos. E não é só isso. Agora, até a Justiça da Itália está expondo o estranho recorde do STF e sua convivência pacífica com a impunidade, ao abrir um processo sobre os crimes da Plano Condor. Por Dario Pignotti.
POR @DarioPignotti
Estado ainda tortura como nos anos da ditadura militar
POR Bia Barbosa
Reflexões sobre o golpe despertam preocupações no governo Lula
POR Gustavo Falleiros, Maurício Hashizume e Nelson Breve
Torturados relatam histórias dramáticas em ato em oposição à ditadura em SP
Evento reuniu políticos, ex-presos, artistas e religiosos que, através de depoimentos, discutiram o peso do espólio da Ditadura sobre o Brasil de hoje. Não houve manifestações de rua, o que foi criticado por jovens dos Movimentos Autônomos.
POR Verena Glass e Bia Barbosa
Jango impediu divisão territorial do país, diz prefeito cassado
João Goulart sabia que, se decidisse resistir, ganharia a parada, mas governaria um país da Bahia para baixo. O resto do país estaria sob controle dos golpistas com apoio de 30 mil soldados dos EUA. Avaliação é do ex-prefeito de Porto Alegre, Sereno Chaise, cassado no golpe militar de 1964.
POR Marco Aurélio Weissheimer
Morte e vida pós-64 marcam trajetória dos movimentos sociais
A organização frágil dos movimentos populares os transformou em uma das principais vítimas do golpe de 64. Reconstruídos na década seguinte, as bandeiras de luta permanecem, mas não as estratégias.
POR Verena Glass
Moacyr Scliar:
As mães de 1964
No Brasil não tivemos grupo semelhante ao das Mães da Plaza de Mayo, da Argentina.
POR Moacyr Scliar
Artur de Carvalho: Peça de Museu
O Médici? Mas... o que é que você está querendo com o Médici?
POR Artur de Carvalho
"Cães de Guarda", de Beatriz Kushnir
Livro investiga as relações entre jornalistas e censores durante a ditadura militar
POR Agência Carta Maior
Flávio Aguiar
Especial 1964-2004
Ai de ti, 64
José Luís Fiori
Especial 1964-2004
1964
Flávio Aguiar
Especial 1964-2004
Saudades do golpe
Mauro Santayana
Especial 1964-2004
O obstinado engenheiro
Flávio Aguiar
Especial 1964-2004
A semântica do golpe
Mauro Santayana
Especial 1964-2004
Um estancieiro solidário
Emir Sader
Especial 1964-2004
Por que o golpe no Brasil?
Flávio Aguiar
Especial 1964-2004
O outro lado do golpe
Mauro Santayana
Especial 1964-2004
O intelectual e a morte
Emir Sader
Especial 1964-2004
Elogio da resistência
Mauro Santayana
Especial 1964-2004
O padre comunista
Dênis de Moraes: Carlos Marighella, 90 anos
Devemos dar a Marighella o que é de Marighella: poucos homens demonstraram tamanha bravura e destemor na árdua luta pelo progresso social e pela emancipação econômica deste país. Ele nunca tergiversou no que é essencial: foi solidário aos oprimidos e aos excluídos, empenhando-se, até o último instante de vida, por um Brasil mais justo e digno. Esse Marighella que aprendemos a medir pela firmeza na práxis política era, segundo Paulo Mercadante, um dos raros dirigentes comunistas de sua geração com preocupações intelectuais. O artigo é de Dênis de Moraes.
POR Dênis de Moraes
Emir Sader: Carlos Marighella - mulato, baiano, comunista, brasileiro
Os 40 anos passados desde sua morte na luta revolucionária de resistência à ditadura, só multiplicaram a imagem de Carlos Marighella, como dirigente revolucionário brasileiro e latinoamericano. Identificado com os projetos revolucionários de libertação da América Latina desde a década de 30, teve um protagonismo central nos momentos mais difíceis vividos pelo PCB depois do golpe de 1964, quando debateu as razões do golpe e os novos horizontes de luta da esquerda brasileira. O artigo é de Emir Sader.
POR Emir Sader
Emiliano José: Marighella, herói do povo
Ele não partiria para o exílio. Tinha responsabilidades, noção do seu papel dirigente da revolução brasileira. Quem samba fica, quem não samba vai embora. Gostava de repetir isso. Ficava, apesar de tudo. Sentia o cheiro dos cães farejadores, seus dentes afiados, a baba raivosa de cada um deles. Cães como Fleury. Ouviu tiros na noite escura, muitos. Caiu. Ainda pensou nela, na musa, Revolução. Era o dia 4 de novembro de 1969. Carlos Marighella, inimigo número um da ditadura militar tornava-se imortal. Herói do povo brasileiro. O artigo é de Emiliano José.
POR Emiliano José (*)
Paulo Cannabrava: A atualidade de Carlos Marighella
Estivesse entre nós Carlos Marighella ele diria que o principal inimigo continua sendo o imperialismo, agora travestido de globalização; o capital especulativo que está transformando o mundo num grande cassino; os burocratas incrustados na administração pública trabalhando em favor dos interesses imperiais; os oligarcas e burgueses responsáveis e co-responsáveis pelo desmanche do Estado e da Nação. O artigo é de Paulo Cannabrava.
POR Paulo Cannabrava (*)
Carlos H. Menegozzo: Marighella e os desa- fios da revolução so- cialista no século XXI
A maior homenagem que esse revolucionário de ação poderia receber é uma avaliação acerca da atualidade de seu exemplo e contribuições frente aos desafios impostos à revolução socialista neste Brasil de início de século XXI. Inúmeras são as possibilidade de avançarmos nessa direção. Escolhi uma delas: a de buscar em Marighella correspondências entre o contexto e os desafios dos anos 1960 e os dos dias de hoje. O artigo é de Carlos Henrique Metidieri Menegozzo.
POR Carlos Henrique Metidieri Menegozzo (*)
Vanderley Caixe: Relato de uma conversa com Marighella
Como o Partido, em Ribeirão Preto, se conduzia pela luta pacífica, falei com o Indio e fui fazer um contato com Marighela. No encontro fiz as exposições da opção de muitos quadro do PCB pela luta armada. Ele perguntou se o Índio estava conosco. Eu disse que sim. Daí me respondeu que ainda não era hora de rachar o Partido e que deveríamos ganhá-lo como um todo para a posição armada. Perguntei sobre as armas. Ele disse: estão nos quartéis. É lá que iremos buscar. Isso encerrou a conversa. O artigo é de Vanderley Caixe.
POR Vanderley Caixe
Augusto Buonicore: Marighella e os dilemas da revolução brasileira
Marighella participou da I Conferência da Organização Latino-Americana de Solidariedade (OLAS), realizada em Cuba em 1967. Nesse conclave buscou-se, contra a vontade dos soviéticos, articular uma espécie de Internacional revolucionária latino-americana. Na ilha firmou convicções sobre os caminhos da revolução brasileira. A guerrilha agora era reconhecida como "o caminho fundamental, e mesmo único, para expulsar o imperialismo e destruir as oligarquias". O artigo é de Augusto Buonicore.
POR Augusto Buonicore
O ressurgir dos espíritos livres: uma homenagem a Marighella
A grande maioria daqueles que nos insurgimos, que buscamos nos anos sessenta destruir os grilhões que aprisionavam os espíritos, fomos cruelmente esmagados pela reação. Formou-se, de todo modo, uma geração de perseguidos, torturados, aprisionados, os melhores dentre nós, assassinados. E então, os esbirros dos porões da ditadura entoaram seus gritos de vitória. Mas, idiotas, enganaram-se a cada alma nobre que julgavam assassinar. Porque, os espíritos livres de toda uma época, podem ser trucidados, mas não derrotados. O artigo é de Carlos Russo Junior.
POR Carlos Russo Junior
Ivan Pinheiro: Camarada Marighella!
Marighella não pertence apenas ao PCB nem à ALN. Pertence a todos os revolucionários e se inscreve na galeria de heróis que, em todo o mundo, lutaram e lutam contra a opressão e a exploração, por uma sociedade em que todos nos possamos chamar de companheiros. Quarenta anos depois de seu covarde assassinato, são justas e necessárias todas as iniciativas para homenagear este herói. O artigo é de Ivan Pinheiro.
POR Ivan Pinheiro (*)
Marighella receberá título de cidadão paulistano
No dia 4 de novembro, completam-se 40 anos do assassinato de Marighella, em uma emboscada armada pela polícia política comandada pelo delegado Fleury, no centro da cidade de São Paulo. Nesse dia, Marighella tinha um encontro marcado com frades dominicanos. Acabou sendo emboscado e fuzilado, sem chance de defesa. A data será motivo de várias homenagens. Entre elas, a entrega do título de Cidadão Paulistano "in memorian", às 19h, no salão nobre da Câmara de Vereadores de São Paulo.
POR Redação - Carta Maior
Flávio Aguiar: A morte de Carlos Marighella, 40 anos depois
Neste 2009, 40 anos depois de sua morte, Carlos Marighella vai receber o título de cidadão da cidade em que foi assassinado. Tais paradoxos da história mostram que, afinal, no fim daquela escuridão do túnel em que se viaja no tempo para diante e para trás, havia, de fato,alguma luz, nem que fosse apenas a de um clarão, uma chama de vela, um piscar de olhos, aqueles olhos que ficaram para trás, mas cuja presença não podemos esquecer. O artigo é de Flávio Aguiar.
POR Flávio Aguiar
Edileuza Pimenta de Lima: A Crise Brasileira, de Carlos Marighella
Em "A Crise Brasileira", obra escrita em 1966, Marighella analisa a realidade do Brasil naquele momento e evidencia suas divergências em relação às teses que vinham sendo adotadas pelo Partido Comunista Brasileiro. Essas divergências levariam ao seu rompimento definitivo com o partido no ano seguinte e a sua opção pela luta armada de resistência à ditadura militar. Para Marighella, as elites brasileiras já tinham mostrado seu fracasso e uma estratégia revolucionária deveria levar em conta a separação entre o partido do proletariado e os partidos da burguesia.
POR Edileuza Pimenta de Lima (*)
Governo cria comissões relativas aos mortos e desaparecidos
POR Vera Rotta – Carta Maior
“É hora de um movimento nacional pró-abertura”, diz Comparato
Na opinião do jurista Fábio Konder Comparato, iniciativas como mover uma ação de inconstitucionalidade contra a lei que estabelece o sigilo e ações individuais para o acesso a documentos específicos podem contribuir para revelar dados importantes da história do país e criar o ambiente de um movimento nacional pela abertura dos arquivos.
POR Bia Barbosa – Carta Maior*
Falta de responsabilização por crimes alimenta cultura da violência
A falta de punições pelas perseguições, mortes e desaparecimentos político durante o regime militar sedimentou o caminho para a prática cotidiana da tortura e do espancamento nas prisões e delegacias.
POR Vera Rotta – Carta Maior
Luta por reparação tem mais um “round” no Congresso
Para pressionar o Executivo e o Legislativo a encontrar as causas da demora nos processos, diversas organizações de anistiados e a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara realizaram uma audiência pública. Ministro Paulo Bernardo apresentou uma proposta para acelerar pagamento de indenizações, cujo valor total pode chegar a R$ 400 milhões em 2006.
POR Jonas Valente – Carta Maior
“Não existe anistia sem reconhecimento público do erro”
O Brasil não pode pleitear maiores espaços em favor da paz na Organização das Nações Unidas, se não se reconciliar como Nação, opina o presidente da Comissão Especial dos Mortos e Desaparecidos Políticos.
POR Vera Rotta - Carta Maior
José Genoino: "Transferência de arquivos da ditadura é primeiro passo"
Para o ex-presidente do PT, a dívida histórica não está esgotada com o transporte de documentos para o Arquivo Nacional de Brasília. "Não é para botar ninguém no banco dos réus, é para solucionar uma agenda democrática do país", sustenta.
POR Vera Rotta – Carta Maior
35 anos depois, documentos comprovam morte na ditadura
Encontrados por acaso no Arquivo do Estado, laudos mostram que Virgílio Gomes da Silva, primeiro preso político desaparecido no país, em 1969, foi torturado e assassinado nas dependências da Operação Bandeirantes, o DOI-CODI. Família agora procura pelo corpo.
POR Bia Barbosa
Identificados os restos de Flávio Molina, encontrados em Perus
Os restos do militante de esquerda, Flávio Carvalho Molina, assassinado pela ditadura militar em 7 de novembro de 1971, foram descobertos na vala do cemitério de Perus, em 1990. Entre as ossadas encontradas em Perús, apenas três foram identificadas até agora.
POR Vera Rotta - Especial para a Carta Maior
Homenagens relembram que tortura ainda é praticada no país
Familiares e amigos do jornalista Vladimir Herzog e militantes dos direitos humanos lembram que a violência do Estado que marcou a ditadura militar não deixou de acontecer. Hoje, no entanto, as vítimas são outras. E o silêncio da sociedade, maior.
POR Bia Barbosa - Carta Maior
Após 30 anos, crimes podem sair das sombras no Chile
Decisão da Justiça chilena de retirar a imunidade do ex-ditador Augusto Pinochet pode trazer à tona milhares de casos de assassinatos e torturas. Na foto, Pinochet recebe ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, que teve participação ativa no golpe contra o presidente Salvador Allende.
POR Marco Aurélio Weissheimer
Deputados aprovam MP que garante sigilo a documentos
Câmara reduziu prazo de sigilo para documentos oficiais, mas deixou aberta a possibilidade de ocultar arquivos ultra-secretos por mais de 60 anos. Em entrevista, o ex-secretário de Justiça de SP Belisário Santos Júnior critica a medida.
POR Da Redação
Abertura de arquivos é cobrada em homenagem a Marighella
POR Bia Barbosa
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Luiz Augusto Gollo
Pinochet, quem diria, acabou no Comando Vermelho
Luís Carlos Lopes
Esquecimento e poder
Mauro Santayana
A penosa transição
Emir Sader
Memórias dos tempos de opressão
Flávio Aguiar
O novo golpe
Marco Aurélio Weissheimer
Quem tem medo da memória?
Flávio Aguiar
A nota do Exército: Os tigres de bengala
O golpe e a obra de Erico Verissimo
Incidente em Antares
, último romance publicado do escritor e primeiro com grande repercussão na literatura brasileira depois da consolidação do regime ditatorial, é uma bem humorada ainda que sinistra sátira, confissão e também um testemunho do próprio cidadão Erico, motivada pelo seu desencanto com a sociedade brasileira.
POR Flávio Aguiar
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Argentina e Chile têm cobrado responsabilidade de ditaduras
Decisão brasileira de transferir arquivos reabriu debate sobre a relação dos regimes de exceção com a história dos respectivos países. Leia breve retrospectiva e as iniciativas específicas tomadas em dois países – Argentina e Chile.
POR Da Redação – Carta Maior
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