Ana Cruzzeli - 28/03/2012
É Emir essa distancia da Guatemala a Cuba assustava o tio Sam
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Todos os paises proximo da ilha de Fidel foram os que mais sofreram nas mãos ianques. Cuba sem duvida alguma tem uma importancia historica para todos os latino-americanos. Sofreram horrores e sobreviveram.
Cada dia que se conhece a historia dessa ilha mais nos apaixonamos por ela.
Com relação ao Brasil...
Todo o apoio a COMISSÃO DA VERDADE. Todos, absolutamente todos que atentaram contra a democracia, apoiando a ditadura, queremos saber. Tenho um interesse especial pelos veiculos de comunicação e pelos falsos comunistas como o José Serra e sua turma e logicamente os padres que viraram bispos reacionários como o de Guarulhos que ajudam ainda ajudam nos pequenos golpes.
Darci Amaral Cunha - 28/03/2012
Parabens Emir Sader tenho recebido indiretamente , suas matérias publicadas, mas é a primeira vez que entro em Carta Maior.e me surpreendeu a s analises profundas e pertinentes que encontrei aqui. Continue com esse jornalismo digno e resgatante do jornalismo brasileiro, que nos envergonha.
Pedro Castro - 27/03/2012
Caro Emir,
Em meus comentários esqueci de citar dois detalhes
relevantes que acrescento agora, um deles relacionado ao da doutrina da segurança nacional no Brasil e em
outros paises da America Latina;
1) Entre os lideres civis do golpe de Estado no Brasil
em 1964 esteve também o Sr. Lincoln Gordon, cidadão norteamericano;
2) O General Golbery do Couto e Silva, contra parte
em nosso pais da doutrina de segurança nacional que
você destaca no artigo de hoje, em fevereiro de 1961 foi nomeado Chefe de Gabinete da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional, onde permaneceu até setembro daquele ano, transferiu-se para a reserva e
retomou suas atividades preparatorias do golpe e
logo da ditadura, através do ILPES, do SNI e da ESG.
Luiz Antônio Laner - 27/03/2012
O golpe militar de 64, seria perpetrado de qualquer forma, no contexto da guerra fria, os interesses nacionais ficaram em segundo plano. Getúlio Vargas impediu p golpe 10 anos antes, ao cometer suicídio. Leiam a Carta testamento de Getúlio. Aliás, o positivismo de Augusto Conte, produziu Getúlio Vargas, seguidor do Positivista Júlio de Castilhos no Rio Grande do Sul. Porém, gostaria de abordar o que entendo como a face mais terrível do pós-ditadura de 64. Para legitimar o exercício do poder, os militares não usaram da força, do assassinato e tortura. Usaram da corrupção. Leia-se ARENA, partido político destinado a albergar a sociedade civil merecedora das benesses do poder, em troca de apoio político. Adiante, com uma abertura unilateral, transferiu-se o poder aos civis remanescentes da ditadura, que garantiram a eficácia da lei de anistia que se pretende rever tardiamente. Assim não temos renovação de lideranças, pois além de tornar uma geração acéfala através da perseguição de alguns, corrompeu-se a outra parte. O resultado é esta sopa de letrinhas em que se transformaram os partidos políticos. Lula, não se enganem, cresceu no vácuo deixado pelos militares. E agora, quando fecha-se o ciclo( 30 anos) da abertura, teremos democracia? Teremos alternância de poder? ou vamos mergulhar no populismo? Lula em 64 impediria a revolução? Piada!
wesley - 27/03/2012
Num mundo bipolarizado da guerra fria, qualquer ação social mais efetiva, que buscava a realização dos direitos dos hipossuficientes, era rotulada como doutrina socialista. Esta, por sua vez, estava vinculada, de forma cartesiana, à ditadura, ao totalitarismo, ao ateísmo e, principalmente, à subversão à ordem estabelecida. Dessa maneira, surgiu a denominada doutrina da Segurança Nacional a fim de legitimar a "Contra Revolução Democrática de 1964" pregada pelos militares, tendo como base de apoio a classe média e a mídia. Logo, diante da percepção da "iminente ditadura socialista", intensificada pela visita de João Goulart à China e pela anistia dada por ele aos fuzileiros que se amotinaram em 64, estourou o golpe preventivo. Sob o pretexto de salvar a Nação das mãos totalitárias do Marxismo, implantou-se -pasmem!- uma ditadura capitalista, como se o regime totalitário capitalista fosse um mal menor diante do mesmo regime socialista. Ledo engano, pois ditadura, independente do sistema econômico vigente, será sempre um atentado as liberdades individuais.
Agora, fico realizando um exercício de pura imaginação: como será que reagiriam os que realizaram o golpe de 64 se soubessem como os bancos tanto lucraram com a política de ajuda aos hipossuficientes, adotado pelo Lula por meio da política de transferência de renda e do aumento real do salário mínimo? Será que faltou ao Jango a habilidade política que sobrou ao Lula? Enfim, são apenas indagações que me fazem crer que se existisse um LULA a época de 64, talvez - e só talvez - a ditadura militar seria implantada, PORÉM sem o apoio popular que proporcionou aos generais se perpetuarem por tantos anos no poder.