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1 - NOTÍCIAS INTERNACIONAIS SOBRE O BRASIL
CLÃ BOLSONARO. Jair, Flávio, Carlos e Eduardo. Clã Bolsonaro está todo na mira das autoridades. Desde esta semana, o deputado tenta evitar perda do mandato por ter falado no regresso da ditadura e o presidente e o vereador são alvo de notícia-crime no Supremo por interferência nas investigações do Caso Marielle. O senador já era suspeito de lavagem de dinheiro e associação criminosa num esquema de assessores fantasmas. (Diário de Notícias, Portugal) | bit.ly/2K7bkYT
ESTADO POLICIAL. Rio de Janeiro grita "polícia assassina". As forças de segurança mataram 1.500 pessoas em 2018, 38% dos crimes violentos. Existem meia centena de milícias no Rio, incentivadas pelo apelo do presidente por autodefesa civil. As milícias são herdeiros dos esquadrões da morte da última ditadura militar (1964-1985). Eles disputam com o narco seus territórios porque também passam drogas e extorquem dinheiro da população. A polícia é cúmplice e aliada. “O Estado apoia as milícias, e as milícias se tornam o estado em que impõem sua lei”, explica Eliana Sousa, defensora dos direitos humanos e defensora do enredo Redes da Maré. “Eles não são um Estado paralelo - ele afirma - são o Estado, o braço executor das ações criminais do Estado. Vários milicianos reconhecidos são hoje deputados na assembleia do Estado do Rio de Janeiro ”idade média dos mortos por assaltos, ataques e tiroteios nas ruas da Maré. (La Vanguardia, Espanha) | bit.ly/33O84cI
LULA. “Eu estou de volta”, diz Lula em discurso no Sindicato dos Metalúrgicos. Vestidos de vermelho, centenas de militantes da esquerda compareceram à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, neste sábado (9) para ouvir o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, um dia após o petista deixar a prisão. (RFI, França) | bit.ly/36TQ6Yn
LULA. Lula desafia Bolsonaro e assume liderança da oposição na saída da prisão em Curitiba. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso de 16 minutos depois de ser solto nesta sexta-feira (8). Ele ficou 580 dias detidos na sede da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba. Lula atacou setores do Judiciário, o atual ministro de Justiça Sérgio Moro e se referiu ao presidente Jair Bolsonaro “como o mentiroso das redes sociais.” (RFI, França) | bit.ly/33ImR9a
LULA. Lula, de volta ao seu sindicato, critica Bolsonaro diante de seus apoiadores. Em seu primeiro dia de liberdade, o ex-presidente brasileiro Lula falou com mais de mil apoiadores no sábado perto de São Paulo, atacando fortemente o presidente Jair Bolsonaro, que o havia chamado de "canalha". (La Presse, Canadá) | bit.ly/2qFrty8
LULA. Lula ataca Bolsonaro e aumenta polarização no Brasil. Durante uma manifestação diante de milhares de fãs, um dia depois de deixar a prisão, o ex-presidente brasileiro disse: "Se usarmos nossas cabeças, em 2022, a esquerda derrotará a extrema direita". (El País, Espanha) | bit.ly/2qKgovO
LULA. O inesperado retorno de Lula. Desde a libertação de Lula na sexta-feira, 8 de novembro, a esquerda brasileira está eufórica: seu líder carismático está de volta e propõe ser o principal oponente de Jair Bolsonaro. (Le Soir, Bélgica) | bit.ly/2NZIBq7
LULA. "A gente tem de seguir o exemplo do povo do Chile. A gente tem de atacar", diz Lula. E ao segundo dia pós libertação Lula da Silva pediu à juventude para sair à rua seguindo o exemplo do Chile: "A juventude ou briga agora ou o futuro será pesadelo." E promete: "Esse jovem de 74 anos estará na rua junto com vocês para a gente não deixar destruir o nosso país." É um Lula guerreiro, comandante de exércitos, o que saiu da prisão. (Diário de Notícias, Portugal) | bit.ly/2Q2Yzmd
LULA. Eu estou livre para ajudar o Brasil. A liberdade de Lula muda as coisas no Brasil (L’Humanité, França) | bit.ly/2QdIp9L | bit.ly/33A4BOY
LULA. A esquerda brasileira reencontra seu líder. (Tribune de Genève, Suíça) | bit.ly/2K9JGe1
BERNIE SANDERS. As linhas de batalha esquerda-direita do Ocidente vão ao Brasil. O candidato democrata à presidência Sen. Bernie Sanders twittou seu apoio ao ex-presidente do Brasil, libertado da prisão na semana passada. (The Washington Post, EUA) | wapo.st/32F6BEd
DIAS TOFFOLI. Dias Toffoli, o homem que "traiu" Lula duas vezes, mas depois lhe deu liberdade. O juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil forjou sua carreira ao lado do líder esquerdista, mas quando o ex-presidente foi preso, ele votou duas vezes contra sua liberdade. Na sexta-feira, ele mudou de ideia e, com sua decisão, virou a cabeça para seu país. (El Espectador, Colômbia) | bit.ly/2NzH4Ik
AMAZÔNIA. 'Geografia é um problema': retardando a disseminação silenciosa do HIV na Amazônia. Uma equipe de médicos e voluntários está viajando de barco para tratar e educar comunidades indígenas com maior risco de Aids. (The Guardian, Inglaterra) | bit.ly/33COdgO
BOLÍVIA. Lula Condenou o golpe. Bolsonaro não. "Acabei de saber que houve um golpe na Bolívia e que o colega Morales foi forçado a renunciar", escreveu Lula em seu perfil de rede social no Twitter. "É lamentável que a América Latina tenha uma elite econômica que não sabe conviver com a democracia e com a inclusão social dos mais pobres", acrescentou o ex-presidente. (Página 12, Argentina) | bit.ly/33Cw8PW
2 - NOTÍCIAS DO MUNDO
BOLÍVIA. Lula, Maduro e Fernández denunciam 'golpe de estado' à Bolívia; México oferece asilo. Líderes alinharam-se à regurgitação da América Latina neste domingo (10) com a renúncia do presidente da Bolívia, Evo Morales, que deixou ou posicionou a pressão das Forças Armadas e protestos populares. Lula classificou ou incidente como um "golpe de estado" e divulgou o Twitter: "Ele lamentou que a América Latina tivesse uma elite econômica que não sabia coexistir com a democracia e com a inclusão social duas pobres". (Sputnik News, Rússia) | bit.ly/32D7flG
BOLÍVIA. O golpe foi consumido na Bolívia: Evo Morales renunciou. "A luta continua", disse o presidente em um discurso que permanecerá na história. "Nós renunciamos para que eles não continuem queimando casas e nossas famílias não sejam intimidadas e ameaçadas", disse ele após semanas de violência crescente e depois que o comandante das Forças Armadas lhe demandaram a demissão. (Página 12, Argentina) | bit.ly/2O5kfeC
BOLÍVIA. A virada de uma cúpula militar cortejada pelo Presidente Evo Morales. Atritos com a polícia marcam a saída do presidente boliviano. Um dos principais fatores da queda do presidente da Bolívia, Evo Morales, foi o papel passivo adotado pelas Forças Armadas, que decidiram "não enfrentar o povo" primeiro e depois pediram a renúncia do presidente. Esse fato é paradoxal, porque os militares foram sistematicamente cortejados por Morales e seu governo, que os ajudaram financeiramente, deram a eles espaços da Administração Estatal, como a aeronáutica, aumentaram seu orçamento e mantiveram excelentes relações com seus comandantes, o último, Williams Kaliman, inclusive, que foi criticado por seus cumprimentos a Morales, que os oficiais consideraram "seu presidente favorito". (El País, Espanha) | bit.ly/2X4uggv
BOLÍVIA. Evo Morales renuncia à presidência da Bolívia e denuncia golpe. México recebe 20 altos funcionários do governo em sua embaixada e oferece asilo ao renunciante. (La Vanguardia, Espanha) | bit.ly/2NDLYnY
BOLÍVIA. As Reações internacionais ao golpe contra Evo Morales. (La Diária, Uruguai) | bit.ly/2KdeoD8
BOLÍVIA. Após a renúncia de Evo Morales, a Bolívia mergulha no desconhecido. Domingo, o presidente enfrentou demissões em cascata, antes de anunciar a sua, após três semanas de contestação intensa de sua vitória eleitoral. (Le Monde, França) | bit.ly/2Q8z1ny
BOLÍVIA. após a renúncia de Morales, a violência em La Paz. Várias personalidades disseram que suas casas foram incendiadas. (Le Nouvel Observateur, França) | bit.ly/32Dj23o
ARGENTINA. Bolívia: governo Macri se recusa a falar sobre golpe. Não houve condenação pela pressão das Forças Armadas para renunciar Evo Morales. O ministro das Relações Exteriores Jorge Faurie evitou se referir ao golpe contra Evo Morales. "As Forças Armadas se declararam necessárias, pediram uma solução para a política e foi isso que aconteceu", foi sua explicação. Em comunicado, o governo concentrou-se no período de transição que abre "antes da demissão" de Morales. (Página 12, Argentina) | bit.ly/2Q2YQFL
ESPANHA. PSOE vence eleições espanholas, extrema-direita é terceira força. Os resultados das eleições legislativas espanholas confirmaram a tendência esperada. O PSOE vence mas fica longe da maioria absoluta, à direita o PP recupera terreno enquanto que o Ciudadanos se afunda, a extrema-direita duplica resultados, alcançando o terceiro lugar, e o Unidas Podemos recua. (Esquerda.net, Portugal) | bit.ly/2Q6uBh2
CHILE. Presidente Piñera propõe mudanças na Constituição. O país foi abalado por várias semanas por grandes manifestações, que tiraram a vida de vinte pessoas. A constituição remonta ao tempo da ditadura de Pinochet. (Les Echos, França) | bit.ly/2Nyxa9U
CHILE. Especialistas da ONU condenam “uso excessivo da força” durante os protestos sociais no Chile. Um grupo independente encarregado de investigar a situação deu um duro golpe no governo de Sebastián Piñera. "O alto número de feridos e a maneira como as armas foram usadas parecem indicar que o uso da força foi excessivo e violou a exigência de necessidade e proporcionalidade". Os testemunhos, as fotografias e os vídeos dos abusos com os quais a polícia e o exército chileno tentaram suprimir a onda de protestos contra o governo não foram suficientes, agora vem a certificação da ONU que havia encomendado um grupo de especialistas independentes para investigar sobre a situação no país. (La Repubblica, Itália) | bit.ly/2rqAlI7
3 - ARTIGOS/ENTREVISTAS (Bolívia)
Maëlle Mariette – Bolívia (Le Monde Diplomatique, França) | “Méritos e limites de uma ‘revolução’ pragmática. A esquerda boliviana alimentou seus coveiros?” | bit.ly/2Nzd3si
Mario Wainfeld – Bolívia (Página 12, Argentina) | “Golpe na Bolívia: a barbárie armada, de novo.” | bit.ly/2QdGBgC
Atilio Boron - Bolívia (Página 12, Argentina) | “O golpe na Bolívia: cinco lições.” | bit.ly/32HmfPO
Martin Granovski - Bolívia (Página 12, Argentina) | “Estado de Kaos” | bit.ly/36TJjxX
Eric Nepomuceno – Bolívia (Página 12, Argentina) | “Golpe na Bolívia: a direita faz o que sabe fazer” | bit.ly/2KaZ49R
Washington Uranga - Bolívia (Página 12, Argentina) | bit.ly/2CwkA4C
Francesco Manetto – Bolívia (El País, Espanha) | “Bolívia como sintoma. A renúncia de Evo Morales é o reflexo do esgotamento de um modelo e ao mesmo tempo a demonstração preocupante de que o poder na América Latina depende ainda das Forças Armadas.” | bit.ly/2p6rbzJ